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A Segunda Vinda de Cristo

 

"Mamãe", confidenciou um pequeno à hora de ir para cama, "sinto tanta saudade de meu amigo Jesus. Quando Ele virá?" - Essa criança mal poderia imaginar que o desejo de seu pequeno coração tem sido o anseio de longas eras. As palavras finais da Bíblia asseguram que o retorno ocorrerá em breve: "Certamente venho sem demora." E João, o revelador, o leal companheiro de Jesus, acrescenta: "Amém. Vem, Senhor Jesus" (Apocalipse 22:20).

Contemplar a Jesus! Unir-se a Ele para sempre, a Ele que nos ama infinitamente mais do que podemos imaginar! Receber o fim de todo sofrimento terrestre! Desfrutar da eternidade com os amados ressurretos, os quais agora dormem! Não admira que desde a ascensão de Cristo os Seus amigos tenham contemplado o futuro na expectativa deste dia.

Um dia Ele virá, ainda que até mesmo para os santos a Sua vinda constitua uma irresistível surpresa - pois todos tiram sua soneca ou dormem durante a longa espera (Mateus 25:5).

À "meia-noite", na hora mais escura da Terra, Deus manifestará Seu poder ao libertar Seu povo. As Escrituras assim descrevem os eventos: "Grande voz" procede "do santuário", do lado do trono, dizendo: "Feito Está!" Esta voz sacode a Terra, causando tão "grande terremoto como nunca houve igual desde que há gente sobre a Terra" (Apocalipse 16:17 e 18). As montanhas tremem, rochas são lançadas em todas as direções, e toda a Terra tem suas camadas deslocadas como as ondas do oceano. Sua superfície se rompe e "caíram as cidades das nações... Toda ilha fugiu, e os montes não foram achados" (versos 19 e 20). "O céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos de seus lugares" (Apocalipse 6:14).

A despeito do caos que se está manifestando no mundo físico, o povo de Deus toma coragem quando vê "o sinal do Filho do homem" (Mateus 24:30). Enquanto Ele desce sobre as nuvens do céu, todos os olhos vêem o Príncipe da Vida. Nessa oportunidade Ele vem, não como homem de dores, mas como vitorioso conquistador que reclama o que é Seu. Em lugar de coroas de espinhos, Sua cabeça sustenta uma gloriosa coroa, e "tem no Seu manto, e na Sua coxa, um nome inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Apocalipse 19:12 e 16).

Em Sua vinda, grande desespero atingi aqueles que se recusaram a reconhecer Jesus como Salvador e Senhor, e rejeitaram as exigências de Sua lei durante a existência. Nada torna tão claro aos transgressores sua culpa quanto aquela voz que tão pacientemente insistiu: "... convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que haveis de morrer?" (Ezequiel 33:11).

     

  • "Os reis da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira dEles; e quem é que pode suster-se?" (Apocalipse 6:15 a 17).

     

Mas o gozo daqueles que durante muito tempo aguardavam esse dia, sobrepuja o desespero dos ímpios. A vinda do Redentor traz a seu glorioso clímax a história do povo de Deus; é este o seu momento de libertação. Com vibrante adoração eles exclamam: "Eis que este é o nosso Deus, em quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos" (Isaías 25:9). À medida que Jesus Se aproxima, chama Seus santos adormecidos de suas sepulturas e comissiona os anjos a reunir "os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus" (Mateus 24:31). Em todo mundo, os justos mortos ouvem a Sua voz e se erguem de seus sepulcros - oh, feliz momento!

Então os justos vivos são transformados "num momento, num abrir e fechar de olhos" (I Coríntios 15:52). Glorificados e sendo agora portadores da imortalidade, junto com os justos ressuscitados, são os santos erguidos aos ares, para o encontro com seu Senhor, com O qual permanecerão para sempre (I Tessalonicenses 4:16 e 17).

A Certeza do Retorno de Cristo

Os apóstolos e os cristãos primitivos consideravam o retorno de Cristo como a "bendita esperança" (Tito 2:13; Hebreus 9:28). Esperavam que todas as promessas e profecias das Escrituras se cumprissem por ocasião do Segundo Advento (II Pedro 3:13; Isaías 65:17), pois esse é o próprio alvo da peregrinação cristã. Todo que ama a Cristo olha ansiosamente em direção ao futuro, ao dia em que estará apto a compartilhar em comunhão face a face - com Ele, com o Pai e com os anjos. 

O Testemunho das Escrituras

A certeza do Segundo Advento encontra suas raízes na confiabilidade das Escrituras. Pouco antes de Sua morte, Jesus explicou aos discípulos que estaria retornando para junto do Pai a fim de preparar-lhes lugar. Mas Ele também prometeu: "Virei outras vez" (João 14:3). Assim como a primeira vinda de Cristo à Terra fora profetizada, também a Sua segunda vinda é antecipada pelas Escrituras. Mesmo antes do Dilúvio, Deus contou a Noé que seria a vinda de Cristo em glória o evento que poria fim ao pecado. Ele profetizou "Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram, e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra Ele" (Judas 14 e 15).

Mil anos antes de Cristo, o salmista falou da vinda do Senhor para reunir o Seu povo, dizendo: "Vem o nosso Deus, e não guarda silêncio; perante Ele arde um fogo devorador, ao Seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os Céus lá em cima, e a Terra, para julgar o Seu povo. 'Congregai os Meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios'" (Salmo 50:3 a 5). Os discípulos de Cristo se regozijaram na promessa de Seu retorno. Em maio às dificuldades que encontravam, a certeza dessa promessa sempre permitiu a renovação de sua coragem e força. O mestre voltaria a fim de levá-los para a casa do Pai!

A Garantia Representada Pela Primeira Vinda.

A segunda vinda acha-se intimamente vinculada à primeira vinda de Cristo. Se Ele não houvesse vindo pela primeira vez e obtido vitória decisiva sobre o pecado e Satanás (Colossenses 2:15), não haveria razão para crer que algum dia voltará e porá fim ao domínio de Satanás sobre este mundo, restaurando-o à perfeição original. Uma vez, porém, que Ele apareceu "para aniquilar pelo sacrifício de Si mesmo o pecado", temos também razões para crer que Ele "aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para salvação" (Hebreus 9:26 e 28).

A Maneira do Retorno de Cristo.

Assim como Cristo falou a respeito dos sinais que indicariam a proximidade de Sua vinda, mencionou também a preocupação de que Seu povo não fosse enganado por falsos indicadores. Advertiu que antes do Segundo Advento surgiriam "falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos". Ele advertiu: "Se alguém vos disser: 'Eis aqui o Cristo!' ou 'Ei-Lo ali!', não acrediteis" (Mateus 24:23 e 24). Estando previamente advertidos, estamos previamente armados. Tendo em vista habilitar os crentes para distinguirem entre o genuíno evento e as falsas demonstrações, várias passagens bíblicas revelam detalhes quanto à maneira do retorno de Cristo.

Retorno Literal e Pessoal.

Quando Jesus ascendeu numa nuvem, dois anjos dirigiram-se aos discípulos, que ainda contemplavam, pasmados, o Salvador que acabara de desaparecer lá no alto, dizendo-lhe: "Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu, assim virá do modo como O vistes subir" (Atos 1:11). Em outras palavras, disseram que o mesmo Senhor que  naquele momento os havia deixado - um ser pessoal, de carne e osso, e não uma entidade meramente espiritual (Lucas 24:36 a 43) - haveria de retornar à Terra. Seu Segundo Advento será tão literal e pessoal quanto foi Sua partida.Retorno Visível.

A vinda de Cristo não será uma experiência interior, invisível, mas um real encontro com uma Pessoa visível. Não deixando qualquer terreno a dúvida quanto à visibilidade de Seu retorno, Jesus advertiu Seus discípulos contra o risco de imaginarem um retorno secreto, ao comparar Sua volta com a luminosidade e visibilidade do relâmpago (Mateus 24:27). A Escritura declara positivamente que tanto os justos quanto os ímpios testemunharão simultaneamente Sua vinda. João escreveu: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até quantos O transpassaram" (Apocalipse 1:7). E Cristo mencionou a reação dos ímpios: "Todos os povos da Terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória" (Mateus 24:30).

Retorno Audível.

Acrescentando informações ao quadro de um reconhecimento universal do retorno de Cristo, a Bíblia afirma que Sua vinda também se caracterizará por sons muito audíveis: "Portanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus" (I Tessalonicenses 4:16). O "grande clangor de trombeta" acompanha a reunião de Seu povo. Nada há de secreto aqui.

Retorno Glorioso.

Ao Cristo retornar, vem Ele como um conquistador, com poder e "na glória de Seu Pai, com Seus anjos" (Mateus 16:27). O apóstolo João retrata a glória do retorno de Cristo de modo mais dramático. Ele traça o quadro de Cristo cavalgando um cavalo branco e conduzindo inumeráveis exércitos celestiais. O esplendor sobrenatural do Cristo glorificado é evidente (Apocalipse 19:11 a 16).

Retorno Súbito e Inesperado.

Os crentes em Cristo, tendo almejado e aguardado por tanto tempo o retorno de seu Senhor, saberão quando Ele Se aproximar (I Tessalonicenses 5:4 a 6). Mas em relação aos habitantes da Terra em geral o apóstolo Paulo escreveu: "O dia do Senhor vem como o ladrão de noite. Quando andarem dizendo: 'Paz e segurança', eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor do parto à que está para dar a luz; e de modo nenhum escaparão" (I Tessalonicenses 5:1 a 3; Mateus 24:42 e 43).

Alguns têm entendido que a comparação feita por Paulo, da vinda de Cristo com a chegada de um ladrão, deva significar que Ele retornará de alguma forma secreta e invisível. Entretanto, tal modo de ver as coisas contradiz o quadro bíblico de Cristo retornando em glória e esplendor, à vista de todos (Apocalipse 1:7). O ponto destacado por Paulo não é uma hipotética vinda secreta de Cristo, e sim o fato de que , para os que possuem mente mundana, será a Sua volta tão inesperada quanto o aparecimento de um ladrão.

Cristo salientou o mesmo ponto ao comparar Sua vinda com a inesperada destruição do mundo antediluviano pelas águas. "Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:38 e 39). Embora Noé tenha pregado durante tantos anos a respeito do dilúvio vindouro, a maioria das pessoas foi apanhada de surpresa pelo evento. Havia duas classes de pessoas sobre a Terra. Uma cria nas palavras de Noé e assim entrou na arca e escapou da destruição; a outra - a imensa maioria - decidiu ficar ao lado de fora da arca e assim "veio o dilúvio e os levou a todos" (Mateus 24:39).

Evento Cataclísmico 

De modo semelhante ao dilúvio, o sonho de Nabucodonosor - a estátua de metal - retrata a maneira cataclísmica pela qual Cristo estabelecerá Seu reino de glória. Nabucodonosor viu uma grande imagem, cuja "cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro e os pés em parte ferro, e em parte de barro". Depois "uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras do estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios.

Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou em grande montanha que encheu a Terra" (Daniel 2:32 a 35).

Através deste sonho, Deus concedeu a Nabucodonosor uma sinopse da história mundial. Entre os dias do rei e o estabelecimento do sempiterno reino de Cristo (a Pedra), quatro impérios principais, seguido de um conglomerado de nações fortes e fracas, ocupariam sucessivamente o palco dos eventos mundiais.

Mesmo nos dias de Cristo, os intérpretes já haviam identificado os quatro grandes impérios como sendo Babilônia (605 a 539 a.C.), Medo-Pérsia (539 a 331a.C.), Grécia (331 a 168 a.C.) e Roma (168 a.C. a 476 d.C.).1 Conforme profetizado, nenhum outro império sucederia Roma. Durante o quarto e quinto séculos de nossa era o império romano se fragmentaria em vários reinos menores, os quais mais tarde se tornariam as nações da Europa. Através dos séculos, poderosos governantes - Carlos Magno, Carlos V, Napoleão, Kaiser Guilherme e Hitler tentaram estabelecer outro império mundial. Todos eles fracassaram, pois a profecia advertira: "Não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro" (Daniel 2:43 - veja também em Próximos do Fim: A História do mundo).

Finalmente, o sonho passou a focalizar o clímax dramático: o estabelecimento do eterno reino de Deus. A Pedra cortada sem auxílio de mãos representa o reino de glória de Cristo (Daniel 7:14; Apocalipse 11:15), o qual será estabelecido sem qualquer esforço humano por ocasião do Segundo Advento. O reino de Cristo não deverá coexistir com qualquer império humano. Quando Ele esteve na Terra, ocasião em que o Império Romano dominava o mundo, o reino da "Pedra" que esmaga todas as nações ainda não havia aparecido. Somente depois da fase do ferro e do barro, presentes nos pés da estátua - o período das nações européias divididas - é que a Pedra entraria em cena. O reino de Cristo será estabelecido em Seu Segundo Advento, quanto Ele separar os justos dos ímpios (Mateus 25:31 a 34).

Quando aparecer, esse reino atingirá a imagem "nos pés de ferro e de barro" e "esmiuçará e consumirá a todos estes reinos", deles não mais deixando nem "vestígios" (Daniel 2:34, 44 e 45). Efetivamente, o Segundo Advento é um acontecimento sensacional.

O Segundo Advento e a Raça Humana

O Segundo Advento de Cristo afetará as duas grandes divisões da humanidade - aqueles que O aceitaram e à salvação por Ele oferecida, e aqueles que Lhe volveram as costas.

A Reunião dos Eleitos

Um aspecto importante do estabelecimento do reino de Cristo é o ajuntamento de todos os remidos (Mateus 24:31; Mateus 25:31 a 34; Marcos 13:27), que serão levados para o lar  preparado por Cristo (João 14:3). Quando o líder de uma nação visita outra, somente umas poucas pessoas podem participar da comitiva de recepção.

Contudo quando Cristo vier, todos os crentes que viveram em qualquer época - sem distinção de idade, gênero, nível de educação, situação econômica ou raça - participarão da grande celebração do Advento. Dois eventos tornarão possível esta reunião universal: a ressurreição dos justos mortos e a transformação dos justos vivos.

1. A ressurreição dos que morreram em Cristo

Ao soar a trombeta que anuncia o retorno de Cristo, os justos falecidos ressuscitarão incorruptíveis e imortais (I Coríntios 15:51 a 53). Naquele momento, "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (I Tessalonicenses 4:16). Em outras palavras, eles ressuscitarão antes que os justos vivos sejam levados aos ares para o encontro com o Senhor.

Os ressuscitados unem-se novamente àqueles que choraram a sua partida. Neste momento eles exultam grandemente: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Coríntios 15:55). Não serão os corpos enfermos, envelhecidos ou mutilados que desceram à sepultura que se erguerão no momento em que os justos retornarem a vida: ao contrário, seus corpos serão novos, imortais, perfeitos, não mais revelando as marcas do pecado que os fizera entrar em decadência. Os santos ressurretos experimentarão o término da obra de restauração efetuada por Cristo, passando a refletir imagem de Deus na mente, na alma e no corpo (I Coríntios 15:42 a 54).

2. A transformação dos justos vivos.

Quando os mortos justos experimentarem a ressurreição, ocorre uma transformação dos justos que estiverem vivos sobre a face da Terra por ocasião do Segundo Advento. "Por que é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade" (I Coríntios 15:53). No retorno de Cristo, nenhum grupo de crentes assume precedência sobre qualquer outro grupo. Paulo revela que os justos vivos e transformados serão "arrebatados, juntamente com eles [os justos ressuscitados], entre as nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (I Tessalonicenses 4:17; Hebreus 11:39 e 40). Desse modo, todos os crentes estarão reunidos no grande encontro do Segundo Advento, tanto os justos ressuscitados de todas as eras quanto aqueles que estiverem vivos na chegada de Cristo.

A Morte dos Ímpios

Para os salvos o Segundo Advento representará uma oportunidade de alegria e libertação, mas para os perdidos será um tempo de devastante terror. Eles resistiram ao amor de Cristo e os Seus convites de salvação durante tanto tempo que se deixaram enfeitiçar pelas ilusões enganadoras (II Tessalonicenses 2:9 a 12; Romanos 1:28 a 32). Quando virem Aquele a quem rejeitaram, vindo sobre as nuvens como Reis dos reis e Senhor dos senhores, saberão que terá chegado a hora de sua própria destruição. Esmagados pelo terror e desespero, clamarão às rochas inanimadas que os escondam. (Apocalipse 6:16 e 17).

Sinais do Breve Retorno de Cristo

As Escrituras não somente revelam a maneira e o objetivo da vinda de Cristo, como também descrevem os sinais que indicam a proximidade desse evento épico. Os primeiros sinais indicadores da proximidade da volta de Jesus ocorreram de 1700 anos depois da ascensão de Cristo; outros mais seguiram-se, contribuindo para evidenciar que Seu retorno está próximo.

Sinais no Mundo Natural.

Jesus predisse: "Haverá sinais no Sol, na Lua, e nas estrelas" (Lucas 21:25), especificando que "o Sol escurecerá, a Lua não trará sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória" (Marcos 13:24 a 27). Adicionalmente, João viu um grande terremoto que precederia a manifestação dos sinais no céu (Apocalipse 6:12). Todos esses sinais haveriam de assinalar o fim dos 1260 anos de perseguição. [Veja também em Guiados Para Vencer I: Os 1260 Dias e o Remanescente Fiel].

1. O Testemunho da Terra.

Em cumprimento a essa profecia, "o maior de todos os terremotos conhecidos" 1 ocorreu em 1.º de novembro de 1755. Conhecido como o Terremoto de Lisboa, seus efeitos foram observados na Europa, África e América, cobrindo uma área de mais de 46 milhões de quilômetros quadrados. Seu poder destruidor centralizou-se em Lisboa, Portugal, onde, em questão de minutos, arrasou edifícios públicos e residenciais, causando milhares de mortes.2 Embora os efeitos físicos do terremoto tenham sido imensos, seu impacto sobre o pensamento da época não foi menor. Muitos então que vivam reconheceram-nos como o sinal do fim 3 e passaram a dar consideração séria ao julgamento de Deus e aos últimos dias. O terremoto de Lisboa representou um fator de incremento no estudo das profecias.

2. O Testemunho do Sol e da Lua

Vinte e cinco anos mais tarde, ocorreu o próximo sinal mencionado na profecia - o escurecimento do Sol e da Lua. Cristo havia indicado a ocasião do cumprimento deste sinal, observando que ele deveria vir em seguida à grande tribulação, os 1260 anos de perseguição papal mencionados em várias outras porções das Escrituras (Mateus 24:29). Mais Cristo dissera também que a tribulação que precederia estes sinais seria abreviada (Mateus 24:21 e 22).

Por meio da influência da Reforma e dos movimento que dela se originaram, a perseguição papal foi efetivamente abreviada, de tal modo que em meados do século dezoito ela praticamente cessara.

Em cumprimento à profecia de Cristo, o dia 19 de maio de 1780 testemunhou uma extraordinária escuridão na porção nordeste do continente norte-americano.4 Rememorando esse evento, Timothy Dwight, presidente da Universidade de Yale, disse:

"O dia 19 de maio de 1780 foi memorável. Candeeiros foram acesos em muitas casas; os pássaros silenciaram e desapareceram, e as galinhas retiraram-se para os poleiros... A opinião geral prevalecente era de que o dia do juízo havia chegado." 5

Samuel Williams, de Harvard, relatou que a escuridão "aproximou-se com as nuvens do sudoeste 'entre as 10 e às 11 horas da manhã e prosseguiu até a meia-noite seguinte', variando de intensidade e duração em diferentes lugares. Em algumas localidades 'as pessoas não conseguiram enxergar o suficiente como para ler escrita comum ao ar livre'".6

Na opinião de Samuel Tenny, "a escuridão daquela noite foi provavelmente a maior jamais observada desde que o Todo-Poderoso deu origem à luz... Se todos os corpos celestes luminosos do Universo tivessem sido envoltos em nuvens impenetráveis, ou eliminados da existência, a escuridão não poderia ter sido mais completa".7

Às 9 horas da noite ergueu-se a Lua, mas a escuridão persistiu até á meia-noite. Quando a Lua se tornou visível, sua aparência era como sangue. João, o revelador, profetizara os extraordinários eventos deste dia. Depois do terremoto, escreveu ele, o Sol tornar-se-ia "negro como saco de crina, e a Lua... como sangue." (Apocalipse 6:12).

3. O Testemunho das Estrelas

Tanto Cristo quanto João profetizaram a queda das estrelas, indicando o evento como um outro sinal do breve aparecimento de Cristo (Apocalipse 6:13; Mateus 24:29). O grande chuveiro de meteoros ocorridos em 13 de novembro de 1833 - o mais extraordinário espetáculo de estrelas cadentes de que há registro - cumpriu essa profecia. Estimou-se que um observador isolado poderia haver contado em média cerca de 60.000 meteoros por hora.

O fenômeno foi observado desde o Canadá até o México, e do meio do Atlântico até o Pacífico, muitos cristãos reconheceram o cumprimento da profecia bíblica.

Uma testemunha ocular disse que "dificilmente se poderia perceber no céu um espaço que não estivesse instantaneamente ocupado por essas estrelas cadentes, tampouco se poderia perceber entre elas qualquer diferença particular no tocante à aparência, embora por vezes elas se projetassem em grupos - trazendo à memória a 'figueira que lança de si os seus frutos, quando sacudida por forte vento.'" 11

Cristo concedeu esses sinais com o intuito de alertar os cristãos quanto à proximidade de Sua vinda, de modo que pudessem regozijar-se e empreender cabal preparo para a mesma. Ele disse: "Ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima." E acrescentou: "Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis por vós mesmos que o verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus." (Lucas 21:28 a 31). O testemunho singular da Terra, do Sol, da Lua e das estrelas, que ocorreu na exata seqüência e tempo preditos por Cristo, dirigiu a atenção de muitos para as profecias que diz respeito ao Segundo Advento.

Sinais no Mundo Religioso

A Escritura prediz que certo número de sinais significativos no mundo religioso marcariam o tempo que precederia imediatamente o retorno de Cristo.

Um grande despertamento religioso.

O livro de Apocalipse revela o surgimento de um grande movimento religioso de extensão mundial, ocorrendo antes do Segundo Advento. Na visão dada a João, um anjo que anuncia a volta de Cristo simboliza este movimento: "Vi outro anjo voando pelo meio do Céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo em grande voz: 'Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:6 e 7).

A própria mensagem indica quando ela deveria ser pregada. O evangelho eterno tem sido pregado ao longo dos séculos. Mas esta mensagem, enfatizando o aspecto do juízo dentro do evangelho, somente poderia ser pregada no tempo do fim, pois seria então verdade que "é chegada a hora do Seu juízo".

O livro de Daniel nos informa que no tempo do fim as suas profecias seriam abertas, retirando-se o "selo" de sobre as mesmas (Daniel 12:4). Nessa oportunidade, as pessoas compreenderiam os seus mistérios. A remoção do selo ocorreu quando chegou ao fim o período de 1260 anos de supremacia papal, mediante o aprisionamento do papa em 1798. A combinação entre aprisionamento do papa e os sinais ocorridos no mundo natural, conduziu muitos cristãos ao estudo das profecias relacionadas com os eventos da Segunda Vinda de Cristo, e isso resultou em uma nova oportunidade na compreensão dessas profecias.

Pregando o Evangelho.

Deus "estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça" (Atos 17:31). Advertindo-nos quanto a esse dia, Cristo não disse que Ele chegaria quando o mundo inteiro se houvesse convertido, mas que "será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim." (Mateus 24:14). Portanto, Pedro estimula os crentes a esperar e apresar a vinda do dia de Deus (II Pedro 3:10 a 13). 

As estatísticas referentes à tradução e distribuição da Bíblia, dão conta do crescimento do testemunho do evangelho. Em 1900, a Bíblia achava-se disponível em 537 idiomas. Em 1980, ela havia sido traduzida - no todo ou em parte - para 1811 idiomas, representando aproximadamente 96% da população do mundo. Semelhantemente, a distribuição anual das Escrituras passou de 5,4 milhões de exemplares em 1900 para cerca de 36,8 milhões de Bíblias e aproximadamente meio bilhão de porções da Bíblia em 1980.1

Adicionalmente, possui agora o cristianismo uma variedade sem precedentes de recursos para utilizar em sua missão: agências de serviços, instituições médicas e educacionais, obreiros nacionais e estrangeiros, emissoras de rádios e televisão e vultuosos meios financeiros. Nos dias de hoje, poderosas emissoras de rádio de ondas curtas podem levar o evangelho a praticamente todos os países ao redor do mundo. Utilizados sob a orientação do espírito de Jesus, esses recursos jamais igualados, poderão tornar realidade o alvo de evangelizar todo o mundo em nossos dias.

Declínio Religioso.

A proclamação ampla do evangelho não significa necessariamente um crescimento maciço do genuíno cristianismo. Ao contrário, as Escrituras predizem um declínio da verdadeira espiritualidade no tempo do fim. Paulo disse que "nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder." (II Timóteo 3:1 a 5).

Assim é que hoje o amor ao eu, às coisas materiais e ao mundo, tem suplantado o espírito de Cristo em muitos corações (Rom 8:9). As pessoas não mais querem permitir que os princípios da Lei divina dirijam sua vida; a revolta contra a Lei predomina. "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos". (Mateus 24:12).

Ressurgimento do Papado.

De acordo com a profecia bíblica, no final dos 1260 anos o papado receberia uma "ferida mortal", mas não chegaria a morrer. As Escrituras revelam também que essa ferida mortal seria curada. O papado experimentaria grande renovação de sua influência e respeito - "e toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta" (Apocalipse 13:3). Já nos dias de hoje, muitos vêem o papa como líder moral da humanidade.

Em grande medida, o crescimento da influência do papado ocorreu quando os cristãos substituíram a autoridade da Bíblia pelas tradições, padrões humanos e ciência. Ao assim procederem, tornaram-se vulneráveis ao "homem da iniqüidade" que opera "com todo o poder, e sinais e prodígios da mentira" (II Tessalonicenses 2:9). Satanás e seus instrumentos trarão à existência uma confederação do mal, simbolizada pela iníqua e tríplice união do dragão, besta e falso profeta, que enganará o mundo (Apocalipse 16:13 e 14; comparar com Apocalipse 13:13 e 14). Somente aqueles cuja a orientação provém da Bíblia e que "guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus" (Apocalipse 14:12) poderão resistir com êxito a essa arrasadora e enganosa confederação.

Declínio da Liberdade Religiosa.

O reavivamento do papado afetará dramaticamente o cristianismo. A liberdade religiosa, obtida a grande custo, assegurada pela separação entre Igreja e Estado, será solapada e finalmente abolida. Com o apoio de poderosos governantes civis, este poder apóstata tentará impor a sua forma de adoração a todas as pessoas. Todos terão de decidir entre a lealdade a Deus e Seus mandamentos e a lealdade à besta e sua imagem. (Apocalipse 14:6 a 12). 

A pressão para que a pessoa se adapte a estas imposições, incluirá restrição de direitos econômicos: "Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome" (Apocalipse 13:17). Com o decorrer do tempo aqueles que se recusarem à submissão defrontar-se-ão com a pena de morte (Apocalipse 13:15). Durante esse tempo de provação final Deus intervirá em favor de Seu povo e livrará todo aquele que tiver seu nome escrito no Livro da Vida (Daniel 12:1; Apocalipse 3:5; Apocalipse 20:15).

Aumento da Iniqüidade.

O declínio espiritual no seio do cristianismo e o reavivamento do homem da iniqüidade têm conduzido a crescente negligência da Lei de Deus na igreja e na vida dos crentes. Muitos têm chegado a crer que Deus aboliu a Sua lei e que os cristãos não mais se encontram sob a obrigação de observá-la. Esse desrespeito à Lei de Deus tem levado a grande aumento dos crimes e do comportamento imoral.

1. Rápido aumento dos crimes. O desrespeito à Lei de Deus que é corrente em vastos arraiais cristãos tem contribuído para o desprezo que a moderna sociedade vota à lei e à ordem. Em todo o mundo, o crime acha-se explosivamente fora de controle. Um relatório preenchido pelos correspondentes de várias capitais mundiais declara: "Tal como nos Estados Unidos, o crime acha-se em ascensão em praticamente todos os países do mundo." "De Londres a Moscou e Johannesburgo, o crime está se tornando rapidamente a maior ameaça, levando à alteração do modo de vida das pessoas." 2

2. Revolução sexual. A desconsideração para com a Lei de Deus também lançou por terra os parâmetros da modéstia e da pureza, resultando numa explosão de imoralidade. Hoje, é o sexo idolatrado e comercializado através de filmes, televisão, vídeo, músicas, revistas e propagandas. A revolução sexual resultou num espantoso incremento da taxa de divórcios, aberrações como "casamento aberto" ou compartilhamento de parceiros, abuso sexual de crianças, apavorante número de abortos, homossexualidade e lesbianismo generalizados, epidemias de doenças venéreas, e a recentemente surgida AIDS (síndrome da imuno-deficiência adquirida).

Guerras e Calamidades.

Jesus apresentou ainda o seguinte quadro, que ocorreria antes de Sua volta: "Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu" (Lucas 21:10 e 11; Marcos 13:7 e 8; Mateus 24:7). À medida que o fim se aproxima e se intensifica o conflito entre as forças divinas e as satânicas, essas calamidades também se tornarão mais severas e freqüentes, o que hoje pode ser visto como nunca dantes.

1. Guerras. Embora as guerras sempre tenham desgraçado a humanidade, nunca dantes na História foram elas tão globais e destrutivas. As duas guerras mundiais causaram maior número de baixas e sofrimentos do que todas as guerras anteriores combinadas.3

Muitos vêem hoje a perspectiva de um novo conflito de extensão mundial. A Segunda Guerra Mundial não erradicou as guerras. Desde então, ocorreram cerca de "140 conflitos desenvolvidos com armas convencionais, nos quais cerca de 10 milhões de pessoas morreram".4 A ameaça de uma guerra termonuclear de extensão todo-abrangente pesa sobre nossas cabeças como uma espada de Dâmocles.

2. Desastres naturais. Parece que os desastres sofreram acentuado aumento nos anos recentes. Cataclismas atuais da terra e da atmosfera, sobrepondo-se um a outro, têm levado alguns a perguntar-se se a Natureza perdeu o controlo - e se o mundo está experimentando alterações climáticas e estruturais profundas, as quais se intensificarão no futuro.5

3. Fomes. Fomes ocorreram muitas vezes no passado, mas nunca haviam se manifestado na escala presenciada durante o presente século. Nunca dantes tivera o mundo milhões de pessoas sofrendo tanto de inanição quanto de subnutrição.6 As perspectivas futuras não parecem mais de boas novas. A extensão sem precedentes da inanição assinala claramente que o retorno de Cristo é iminente.

Preparados Todo o Tempo

A Bíblia assegura repetidamente que Jesus retornará. Mas, será que Ele virá daqui a um ano? Cinco anos? Dez? Vinte anos? Ninguém sabe ao certo. O próprio Jesus declarou: "A respeito daquele dia e hora ninguém sabe... senão somente o Pai (Mateus 24:36).

Próximo ao final de Seu ministério terrestre, Cristo contou a parábola das dez virgens a fim de ilustrar a experiência da Igreja neste últimos dias. As duas classes de virgens representam duas espécies de crentes que professam estar aguardando o seu Senhor. São chamados de virgens porque professam fé pura. Suas lâmpadas representam a Palavra de Deus, e o óleo representa o espírito se Jesus.

Superficialmente, ambos os grupos parecem iguais; ambos saem para encontrar o noivo, ambos possuem óleo em suas lâmpadas, e sua conduta não aparenta diferenças. Todos eles ouviram a mensagem do breve retorno de Cristo e aguardam a sua ocorrência. Mas quando acontece uma aparente demora - então a fé dos dois grupos é provada.

Repentinamente, à meia-noite - à hora mais escura da história terrestre - eles ouvem um clamor: "Eis o Noivo! Saí ao seu encontro" (Mateus 25:6). Agora torna-se evidente a diferença entre os dois grupos: algumas pessoas não estão preparadas para encontrar o Noivo. Estas virgens "néscias" não são hipócritas; elas respeitam a verdade, a Palavra de Deus. Entretanto, não possuem o óleo - não foram selados pelo espírito Santo (Apocalipse 7:1 a 3). Esses cristãos se satisfizeram com um trabalho superficial e não se firmaram sobre a Rocha, Cristo Jesus.  Eles possuem uma forma de piedade mas estão destituídos do poder de Deus.

Ao chegar o Noivo, somente aqueles que estão prontos entram com Ele no salão da festa para celebrar o casamento, e então a porta se fecha. Depois de algum tempo as virgens néscias, que foram comprar mais óleo, retornam e clamam: "Senhor, Senhor, abre-nos a porta!" Mas o Noivo responde: "Em verdade vos digo que não vos conheço" (Mateus 25:11 e 12). Quão triste é pensar que ao retornar Jesus à Terra, pronunciará essas mesmas palavras a alguns que Ele ama. Ele advertiu:

"Muitos naquele dia hão de dizer-Me: 'Senhor! Porventura não temos nós profetizados em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres?' Então lhes direi explicitamente: 'Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade.'" (Mateus 7:22 e 23).

Antes do dilúvio, Deus enviou Noé para alertar o mundo antediluviano da vindoura destruição. De modo similar, Deus está enviando a tríplice mensagem de advertência a fim de preparar o mundo para o retorno de Cristo (Apocalipse 14:6 a 16). Todos os que aceitam a mensagem de misericórdia de Deus regozijar-se-ão diante da perspectiva da Segunda Vinda. Pertence-lhes a certeza: 

"Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro" (Apocalipse 19:9). De fato, "Cristo... aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação" (Hebreus 9:28).

O retorno do Redentor representa o glorioso clímax da história do povo de Deus. É o momento de sua libertação, de modo que, cheios de alegria e senso de adoração eles exclamam: "Eis que este é o nosso Deus, em que esperávamos... Na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." (Isaías 25:9).

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